quarta-feira, 31 de outubro de 2012












O projecto Teatrola resulta da parceria entre o Pelouro Desporto e Juventude e o Teatro Papa Léguas e teve como objectivo criar um núcleo de teatro no âmbito do Clube J.

Após muito trabalho e ensaios o núcleo de teatro levou em cena a peça “Felizmente há Luar” nos passados dias 25, 26 e 27 de Outubro no Auditório Carlos Paredes.

A estreia revelou-se um grande sucesso, conseguindo atingir a lotação esgotada nos três dias em cena e um público de todas as idades.

Caso tenha perdido o espectáculo ou apenas queira rever os momentos hilariantes da mesma poderá visualizar aqui as fotos do mesmo.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Teatrola - Felizmente há luar! - Luís de Sttau Monteiro

Felizmente há luar!
de Luís de Sttau Monteiro

nos dias 25, 26 e 27 de Outubro de 2012, pelas 22 horas, no Auditório Carlos Paredes - ENTRADA LIVRE

com: Magda Silva, Maria Beatriz Abreu Afonso, Maria Francisca Abreu Afonso, Martinha Ribeiro, Nuno Barata Moura, Rita Pires e Tânia Barbosa.
Versão cénica e encenação: Mário Jorge
Produção: Teatro Papa-Léguas

O Projecto TEATROLA:
“O que ouço, esqueço… o que vejo, lembro… o que faço, aprendo.” Embora possa ser uma citação frequente de Confúcio, aplica-se a esta iniciativa.
Esta é uma intervenção artística baseada no “aprender fazendo”, destinada a sensibilizar os alunos do Secundário para as Artes do Espectáculo / Teatro, cumprindo também uma função social e educativa através do registo, edição e divulgação pública dos seus resultados. Destina-se a criar uma prática teatral, enquadrando alunos do Secundário como intervenientes da totalidade do processo de criação de um espectáculo de Teatro.

O espectáculo
O texto escrito no auge do regime de Salazar, estabelece um paralelo com a situação do século XIX, e, embora tal nos possa pesar como um fardo, acaba por ganhar uma leitura actual face à realidade que vivemos. ‘Felizmente há luar!’ mostra-nos, a falta de liberdade de acção, os condicionalismos sociais e políticos. Até a intervenção do controle estrangeiro está presente Nas suas personagens revivemos o mundo e o Portugal de hoje: em Beresford está a alta finança. Noutros estão as instâncias dos vários poderes, amedrontados pela revolta popular. Depois há Matilde, a voz profundamente humana, afectiva, emocional, mas determinada que denuncia e se revolta contra a situação de injustiça que grassa por todo o país. “Cortam-se as árvores para não fazerem sombra aos arbustos” - toda a dimensão da ameaça do poder de um capitalismo financeiro, talvez até sem nome e rosto definido. Este é o Teatro que existe, persiste e vai sobreviver – para nos ajudar a ler a Vida e a mudar o Destino. Apenas uma palavra final para dizer que, neste momento, em Portugal, vivemos o ‘maior enguiço’ que alguém, alguma vez, em algum tempo, fez à Cultura. E, neste caso, em Portugal, os culpados têm rosto e nome.
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